Regressão continuada é coisa de tucano: Os alunos fingem que aprendem e o colégio finge que ensina
A novidade do momento é a progressão continuada, marca das escolas públicas de São Paulo, chegou à rede privada. A pressão dos pais, aliada à competitividade entre unidades que disputam o aluno que migra das redes estadual ou municipal, faz a exigência por nota ser cada vez menor. O Estado conta hoje com 9.464 escolas particulares. Em 2005, eram 8.600.Ou seja, progressão continuada dos tucanos chega à rede particular por interesses econômico
Nos últimos cinco anos, as matrículas no primeiro ciclo do ensino fundamental nos colégios pagos cresceram 35%. Nessas unidades, o modelo que divide o ensino em ciclos e reduz o risco de repetência é extraoficial. Professores ouvidos pela reportagem afirmam que a rede não assume, mas impõe dificuldades a quem opta pela retenção.
Atualmente, os alunos de escola pública da rede estadual de São Paulo passam de ano sem risco de repetir. Só no final da quinta e da nona série é que os estudantes podem ser reprovados.
Isso foi criado em 1998 pelos desgovernos do PSDB. Entre os objetivos da medid, diziam os governos do PSDB, a estava a tentativa de diminuir o número de estudantes que abandonavam os estudos, desmotivados pela repetência. Porém, dizem alguns professores que a medida seria pelo fato de não ter vagas para todos nas escolas paulistas. Já que o PSDB dá preferência a construir cadeias do que escolas.
Do jeito que está, acabou virando uma aprovação automática. Ninguém sabe nada, mas passam de ano
Bons alunos, nesse regime, acabam obrigados a seguir o ritmo dos piores, e muita gente na classe não está nem aí, sabendo que não tem chance de repetir. Ou seja, o sistema pode até piorar o desempenho de todos.
Agora, o governo tucano Geraldo Alckmin estuda a criação de mais um ano em que haja a possibilidade do aluno repetir. O ideal seria fazer esse novo teste no terceiro ano. É quando o aluno já deveria ter aprendido a ler e a escrever. É melhor que agora, em que a prova pra valer é só no quinto ano.
Mas isso está longe de resolver a tragédia da educação em São Paulo. O governador Alckmin precisa pagar salários melhores para os professores. Os mestres também têm que fazer a sua parte, passando por cursos para aprender a ensinar melhor e dando mais atenção aos alunos. Além disso, as escolas e o material distribuído aos estudantes ainda têm que evoluir muito.
Se tudo isso um dia for feito, quem sabe o Brasil seja um país de gente mais educada, com chance de pegar empregos melhores, com salários mais dignos para todos.
Qualquer método de aprovação que despreza a avaliação dos professores é condenável. Programas políticos que visam apenas aumentar estatísticas e gerar ou economizar despesas com a educação são lastimáveis. A maioria destes alunos sejam de ensino fundamental, médio ou superior que usam este artifício para obter sua graduação serão profissionais incompletos que não poderão oferecer um retorno para o crescimento do país.
ResponderExcluirQuantidade é pra enganar trouxa. Precisamos de qualidade pra melhorar as coisas.
Concordo. Estamos juntos nessa luta, que deve ser contínua.
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