quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Q dos Livros

Eu sou uma criatura que adora páginas, que adora o ato de folhear um livro. Eu acredito que nenhuma mídia vá substituir o livro (mesmo porque nós aficcionados por páginas somos um grande filão. Tipo o pessoal que não compra CD e tem que se desdobrar atrás dos LP).
Só que maior que a minha paixão por página, é a minha paixão por histórias. Eu não me importo de forma alguma de ler alguma coisa em formato digital. Principalmente por causa do quesito bolso (e espaço, já que as estantes aqui em casa estão em condição crítica por causa da quantidade de livros).
Entrei em um site de uma livraria e "Legal! Agora eles têm ebooks!" Seria legal, claro, mas o pessoal ainda não percebeu uma coisa sobre o ebook. Eles estão caros demais.


Ebook por R$ 44,10 para mim é um e-book com preço de livro. Daí eles vão dizer: "Ah, mas o livro é 60 reais". Não sei se é, não procurei, mas isso não vem ao caso. Livro a 40 reais é muito caro. Livro a 30 reais é muito caro. Tudo bem, eles têm custas... tem que pagar o autor (direitos de título estrangeiro acredito que deve ser bem carinho), tradutor, ilustrador, o salário do carinha que faz a diagramação e assim sucessivamente. Na verdade, eu deveria agradecer o preço exorbitante dos livros. Isso me ajuda a não começar a empilhar livros no chão.
Mas daí meus olhos esbarraram em "As Viagens de Gulliver". Peraí! Esse aí é domínio público! Quer dizer que ninguém detém os direitos autorais dessa coisa. Ok... ebook a 21 reais (caro demais para ebook) e a surpresa...


Praticamente o mesmo preço em papel. Uma absurdidade para um título que é de domínio público. Então, sejamos contra as práticas abusivas. Vamos baixar de graça.

Ou isso, ou comprar os livros da Martins Claret (acho que é assim que escreve) a 10 reais. Afinal, eles sabem que não estão pagando direitos autorais. A gente perde de estar lendo livros sensacionais só porque eles não são da nossa época. Vamos ler um pouco mais.



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